Exposição relembra 50 anos sem Marilyn Monroe
"Eu quero ser Marilyn!’ estreia em São Paulo neste domingo com fotos, montagens e filmes
Foto de 1956, de Cecil Beaton, que faz parte da exposição ‘Quero ser Marilyn!’ Divulgação
RIO - Quadros, livros, documentários, filmes, gravuras, roupas, artigos de decoração, ensaios fotográficos, inspiração para musas da música, como Madonna... Marilyn Monroe, a diva de formas perfeitas (1,66 m de altura, 89 cm de busto, 55 cm de cintura e 89 cm de quadril) está em toda parte em pleno 2012: dia 5 de agosto fazem 50 anos de sua morte. Para relembrar sua vida e carreira, chega à Cinemateca Brasileira em São Paulo, neste domingo, a exposição gratuita “Eu quero ser Marilyn!”, que estreou em 2003 na County Hall Gallery, de Londres, e já percorreu Europa, Estados Unidos e Canadá, com um público de dois milhões de pessoas.
- O fenômeno Marilyn Monroe fascina o mundo e o mundo da arte há décadas. O glamour e sex appeal fizeram dela um ídolo nos anos 1950 e um mito após sua morte. Seu flerte com a câmera tornou-se um longo romance em sua vida. Apesar de eu não ter nascido no auge de sua carreira, Marilyn teve grande impacto em minha vida. Ela foi uma mulher incompreendida por tantas pessoas e categorizada erroneamente - diz, em entrevista ao GLOBO, o alemão Alexander Sairally, curador e criador da exposição, que chega ao Brasil com acervo de 125 peças.
Além de homenageá-la, a intenção de trazer a mostra, que dura até 1º de abril, ao Brasil se deve ao fato de que Marilyn Monroe, encontrada morta em sua casa aos 36 anos por overdose de tranquilizantes, ainda hoje é um tema popular. Produtor-executivo do evento, Ricardo Comissoli alia o apelo do mito ao bom momento do país no mercado de cultura.
- É impressionante como Marilyn ainda está presente em todo o mundo. Ela morreu há 50 anos, mas ainda é muito "viva". São incontáveis as campanhas de moda e beleza inspiradas nela, ensaios fotográficos, capas de revista, filmes, maquiagens, penteados... Não consigo pensar em outra figura pública que possa substitui-la. Além disso, o mercado cultural está passando por uma transformação muito positiva. Todas as classes sociais estão consumindo arte. A internet e exposições interativas e gratuitas têm servido de estímulo - comemora.
Além de ser um dos maiores ícones de beleza do século XX, Marilyn Monroe teve uma considerável carreira no cinema. São mais de 30 filmes no currículo - das pequenas pontas a papéis que se tornaram clássicos de Hollywood. Alguns deles serão exibidos na mostra, de sua fase iniciante, como “A malvada” (1950) e “O inventor da mocidade” (1952), até os que a consagraram, caso de “Os homens preferem as louras” (1953), “Quanto mais quente melhor” (1959) e “Os desajustados” (1961).
Há uma má notícia, no entanto, para os cariocas. Com uma arrecadação de R$ 500 mil - R$ 250 mil via lei Rouanet e outros R$ 250 mil de empresas diversas -, a mostra não tem previsão de desembarcar no Rio de Janeiro ou em outros estados do Brasil. Depois de passar por São Paulo, a memorabilia de Marilyn segue para o Japão.
- É um orçamento baixo para uma exposição deste porte, que inclui empréstimo de acervo, montagem e transporte especializados. Estamos trabalhando para promover itinerância pelo Brasil, mas precisamos de patrocínio - diz Comissoli, que aproveita para analisar a imagem nacional em relação ao mundo da arte: - A imagem do Brasil está muito boa. Mas isso tem dois lados, porque você cria uma expectativa e tem que atendê-la, superando a precariedade de algumas instalações e a falta de recursos. Não basta ter dinheiro, mas qualificação. Você lida com acervo único. Se um quadro é danificado, não tem como repor. Estamos ganhando referência, mas ainda falta infraestrutura - pondera.
Mostra em SP relembra 50 anos sem Marilyn Monroe
Marilyn Monroe foi fotografada chorando depois do fim de seu casamento de nove meses com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. É um dos poucos retratos que desviam da ideia de glamour plasmada por sua cabeleira platinada e poses sensuais.
Mesmo estando longe do set naquele dia de outubro de 1954, Monroe encarnava um personagem diante das câmeras, consciente da forma que devia tomar sua crise conjugal então tornada pública.
Em março do ano que vem, a Cinemateca Brasileira relembra os 50 anos da morte da atriz, vítima de uma overdose de barbitúricos em 1962, quando tinha 36 anos, com uma mostra de filmes e fotografias que tentam dar conta do lado trágico de sua vida.
“Hollywood causou uma transformação no corpo e na imagem dela”, diz Alexander Sairally, curador da exposição. “Ela mudou o nome, o nariz, a cor do cabelo, virou uma pessoa artificial, e essa foi a verdadeira tragédia.”
De ruiva a loira, de Norma Jeane, seu nome real, para Marilyn Monroe, a atriz virou um ícone de sedução e beleza eterna, retratada pelos maiores nomes da fotografia do século 20 no auge da vida.
Henri Cartier-Bresson retrata uma Marilyn melancólica no set de “Os Desajustados”, Cecil Beaton fez a imagem de que ela mais gostava de si mesma, deitada na cama segurando uma rosa.
Mas tudo começou quando posou para um calendário, nua contra um fundo de veludo vermelho, ainda ruiva e antes de virar Marilyn.
Essas imagens de Tom Kelley, que estão na mostra, foram vendidas e publicadas na primeira edição da “Playboy”, em 1953 -Monroe, ainda não muito famosa, recebeu só US$ 50 pelo trabalho.
Bem assessorada por agentes de Hollywood, a atriz começou sua transformação radical logo depois dessa série.
A metamorfose completa se veria em “Os Homens Preferem as Loiras” e “Como Agarrar um Milionário”, filmes em que imortalizou a imagem de mulher fatal, poderosa -e loiríssima.
ÍCONE
Mas isso teve seu custo. Poucos anos depois, atormentada por ter se distanciado de sua identidade real, ela se mudou para Nova York para dar outro rumo à carreira.
Foi então que Cecil Beaton, fotógrafo da “Vogue” britânica e um dos maiores nomes da história da moda, retratou a atriz em poses icônicas.
“Ela sabia que papel interpretar no mundo, sabia que era mesmo um ícone”, diz o curador. “É uma fachada, uma máscara, quase não há imagens da Marilyn real.”
Talvez as que mais tenham se aproximado da realidade, as fotografias que Bert Stern fez dela nua num hotel não agradaram à diva e também não estão na exposição.
Mas um ensaio de 1954, de Douglas Kirkland para a revista “Life”, que estará na Cinemateca, tem espírito semelhante ao das fotos de Stern.
Monroe e o fotógrafo se trancaram num estúdio e passaram uma noite inteira fazendo as imagens dela na cama, nua e envolta em lençóis.
“Essa sessão foi das seis da tarde até as oito da manhã do dia seguinte”, conta Sairally. “Kirkland, ainda vivo, nunca disse nada a ninguém sobre os detalhes daquela noite.”
Fonte: Folha Ilustrada
Exposição, mostra e DVDs relembram Marilyn Monroe
Evento em São Paulo recupera memória da musa pelo cinquentenário de sua morte
Marilyn Monroe, diva do cinema norte-americano, morreu tragicamente em 1962, aos 36 anos
No dia 5 de agosto, completam-se 50 anos de morte da eterna diva do cinema Marilyn Monroe, que teve uma overdose de drogas aos 36 anos.
Várias homenagens serão feitas ao longo deste ano para relembrar a incrível carreira da musa nos cinemas, como a foto que estampa o pôster oficial do 65º Festival de Cannes.
A Cinemateca Brasileira, localizada na zona Sul de São Paulo, abre neste domingo (4) exposição e mostra intitulada Quero Ser Marilyn Monroe!, que ficam em cartaz até 1º de abril, com entrada gratuita.
A exposição conta com 125 obras de vários artistas, entre elasRed Velvet Pose, de Tom Kelley, para a Playboy; One Night with Marilyn, do fotógrafo Douglas Kirkland, em que a diva posa entre lençóis de cama, e também fotografias tiradas nos bastidores do filme Os Desajustados, de Ernst Haas.
Já a mostra com os principais filmes da atriz conta com O Inventor da Mocidade (1952); Quanto Mais Quente Melhor (1959); A Malvada (1950); Os Desajustados (1961); O Pecado Mora ao Lado (1955); Os Homens Preferem as Loiras (1953); e Torrentes de Paixão (1952).
Para os colecionadores da obra de Marilyn, a 20th Century Fox Home Entertainment preparou um box comemorativo, com 13 filmes estrelados pela atriz, e uma coleção Diamante, em dois volumes, com sete DVDs cada.
Entre os títulos estão Nunca Fui Santa (1956), em que Marilyn vive uma cantora em busca do sucesso, e Almas Desesperadas (1952), seu primeiro papel dramático como uma garota perturbada que fará qualquer coisa por seu romance.
Também conta com Marilyn Monroe: O Fim dos Dias, último projeto da atriz, é recriado por meio de entrevistas, arquivos cinematográficos inéditos e uma reconstrução editada de Something's Got To Give.
Quero Ser Marilyn Monroe!
Quando: 4 de março a 1º de abril
Onde: Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 - São Paulo)
Quanto: Entrada gratuita
Informações: marilynmonroe.com.br
MOSTRA RELEMBRA 50 ANOS SEM MARILYN
Marilyn the Goddess, no Set de The Misfits por Ernst Haas
Marilyn Monroe foi fotografada chorando depois do fim de seu casamento de nove meses com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. É um dos poucos retratos que desviam da ideia de glamour plasmada por sua cabeleira platinada e poses sensuais.
Veja a matéria na íntegra no site Folha de S. Paulo .
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