Livro Divas Abandonadas mostra sete ícones da beleza feminina lindas, abandonadas e amarguradas
Publicação diz que elas apontaram uma nova direção para as mulheres
A vida da atriz mais sexy de Hollywood foi marcada por sexo, casamentos infelizes e casos extraconjugais
Foto: Divulgação / Ver Descrição
O século 20 é particularmente especial para as mulheres. Pisamos nele submissas, aquietadas, resumidas às atividades de mãe e dona de casa e saímos... aham! Poderosas, revolucionárias, executivas, chefes de Estado. Algumas grandes mulheres ajudaram a prosperar a realidade feminina e, por isso, viraram ideais de feminilidade, cada uma a seu modo e à sua direção.
Um livro sobre elas poderia discorrer sobre o triunfo de suas trajetórias públicas e profissionais. Mas a jornalista Teté Ribeiro se propôs seguir um pouco mais adiante. Pesquisou, leu biografias, entrevistou pessoas próximas a elas e chegou a sete divas dos anos 1900, que em comum experimentaram amores arrebatadores por homens que as amaram, mas também as traíram ou as deixaram sem qualquer constrangimento. Para Teté, Lady Di, Ingrid Bergman, Jacqueline Kennedy Onassis, Maria Callas, Marilyn Monroe, Sylvia Plath e Tina Turner são as sete maiores divas do século 20. Para elas, escreveu Divas Abandonadas, obra que acaba de ser relançada pela Editora Jaboticaba (a primeira edição é de 2007).
— É uma escolha subjetiva. Para mim, elas são as sete maiores do século, porque cada uma apontou uma nova direção para as mulheres e, juntas, representam a mulher do século 20. Antes de Jacqueline Kennedy, as primeiras-damas eram apenas um acessório do presidente. Lady Di preconizou a era das grandes celebridades, mas lidou brilhantemente com isso. Quer um exemplo? Ela tinha o hábito de sair para malhar todos os dias de manhã e era seguida pelos paparazzi. Tomou a decisão de comprar um monte de roupas de ginástica iguais. Desta maneira simples e genial, desvalorizou as fotos dela durante um ano inteiro, pois parecia que todo dia era a mesma foto — afirma a autora.
Há pelo menos dois trunfos na obra que a tornam uma leitura rápida e deliciosa: a riqueza de detalhes da vida particular dessas deusas e, principalmente, a desconstrução do mito para a descoberta de mulheres inseguras, loucamente apaixonadas, numa única palavra: iguais — entre elas mesmas e entre qualquer uma de nós, mulheres, em nossas inquietudes cotidianas.
A seguir, um breve resumo dos perfis presentes no livro.
Marilyn Monroe
Um livro sobre elas poderia discorrer sobre o triunfo de suas trajetórias públicas e profissionais. Mas a jornalista Teté Ribeiro se propôs seguir um pouco mais adiante. Pesquisou, leu biografias, entrevistou pessoas próximas a elas e chegou a sete divas dos anos 1900, que em comum experimentaram amores arrebatadores por homens que as amaram, mas também as traíram ou as deixaram sem qualquer constrangimento. Para Teté, Lady Di, Ingrid Bergman, Jacqueline Kennedy Onassis, Maria Callas, Marilyn Monroe, Sylvia Plath e Tina Turner são as sete maiores divas do século 20. Para elas, escreveu Divas Abandonadas, obra que acaba de ser relançada pela Editora Jaboticaba (a primeira edição é de 2007).
— É uma escolha subjetiva. Para mim, elas são as sete maiores do século, porque cada uma apontou uma nova direção para as mulheres e, juntas, representam a mulher do século 20. Antes de Jacqueline Kennedy, as primeiras-damas eram apenas um acessório do presidente. Lady Di preconizou a era das grandes celebridades, mas lidou brilhantemente com isso. Quer um exemplo? Ela tinha o hábito de sair para malhar todos os dias de manhã e era seguida pelos paparazzi. Tomou a decisão de comprar um monte de roupas de ginástica iguais. Desta maneira simples e genial, desvalorizou as fotos dela durante um ano inteiro, pois parecia que todo dia era a mesma foto — afirma a autora.
Há pelo menos dois trunfos na obra que a tornam uma leitura rápida e deliciosa: a riqueza de detalhes da vida particular dessas deusas e, principalmente, a desconstrução do mito para a descoberta de mulheres inseguras, loucamente apaixonadas, numa única palavra: iguais — entre elas mesmas e entre qualquer uma de nós, mulheres, em nossas inquietudes cotidianas.
A seguir, um breve resumo dos perfis presentes no livro.
Marilyn Monroe
Nasceu em 01/06/1926, nos EUA, e morreu em 05/08/1962, por overdose de remédios. A vida da atriz mais sexy de Hollywood foi marcada por prostituição, casamentos falidos e casos extraconjugais. Na infância, sofreu com a inconstância da mãe. Morou com famílias cuidadoras e quase foi violentada por um padrasto. Antes da fama e com aparições em filmes, Marliyn se prostituía. Envolveu-se com políticos — o caso mais famoso seria com John Kennedy. Seu grande amor e amigo foi o jogador de beisebol Joe DiMaggio, seu segundo marido, com quem ficou casada apenas 10 meses.
Lady Di
Nasceu em 01/07/1961, na Inglaterra, e morreu em 31/08/1997, vítima de um acidente de carro ao lado do namorado, o playboy Dodi Fayed. Os dois eram perseguidos por paparazzi.
Príncipe Charles já se relacionava com Camila
Parker-Bowles antes de se casar com Diana. Camila era amiga, amante e conselheira do futuro rei da Inglaterra, e todas as namoradas do príncipe passavam pelo crivo dela. Quando Diana começou a namorar Charles, ela também foi apresentada a Camila.
A princesa conviveu com a frieza e a traição do marido durante todo o casamento, que durou 15 anos. Lady Di sofria de bulimia crônica, com vômitos constantes, e tentou o suicídio mais de uma vez.
Ela também traiu o príncipe, inclusive com um segurança da realeza.
Jacqueline Kennedy Onassis
Nasceu em 28/07/1929, nos EUA, e morreu em 19/05/1994, de um câncer raro — linfoma não Hodgkin. Jackie era noiva quando conheceu John Kennedy e se apaixonou à primeira vista. Amigos e familiares do futuro presidente se surpreenderam com o romance, afinal, Jackie não era deslumbrantemente linda como todas as namoradas de John.
Mas os dois tinham vasta afinidade, como o gosto por poesia. A sintonia não tornou John menos mulherengo. Foram muitas traições. Em festas, mesmo junto com Jacqueline, ele costumava sumir e praticar sexo rápido, 20 minutos, sempre com belas mulheres. Ela fingia não ver, mas acabou se tornando depressiva e isolada. Depois da morte de John, em 1963, Jackie se casou com o milionário Aristóteles Onassis e foi à forra. Jackie teve casos amorosos e estima-se que torrou US$ 50 milhões nos sete anos de casamento.
Sylvia Plath
Mas os dois tinham vasta afinidade, como o gosto por poesia. A sintonia não tornou John menos mulherengo. Foram muitas traições. Em festas, mesmo junto com Jacqueline, ele costumava sumir e praticar sexo rápido, 20 minutos, sempre com belas mulheres. Ela fingia não ver, mas acabou se tornando depressiva e isolada. Depois da morte de John, em 1963, Jackie se casou com o milionário Aristóteles Onassis e foi à forra. Jackie teve casos amorosos e estima-se que torrou US$ 50 milhões nos sete anos de casamento.
Sylvia Plath
Nasceu em 27/10/1932, nos Estados Unidos, e se suicidou por asfixia em 11/02/1963.
A trajetória de Sylvia é a mais angustiante entre todas as perfiladas do livro. Desde jovem, a menina, brilhante com as palavras (publicou a primeira poesia aos oito anos), tinha tendência ao suicídio. Às vezes, se cortava com lâminas de barbear. Uma vez, a jovem arrombou o cofre onde a mãe guardava soníferos, se trancou no porão e tomou 40 comprimidos. Passou mal e vomitou, expelindo grande parte do remédio, o que salvou sua vida.
Seu grande amor foi o escritor Ted Hughes, com quem teve dois filhos. Após seis anos de casados, Ted se envolveu com uma amiga do casal que também era casada. O poeta abandonou Sylvia, e a depressão profunda a pegou novamente. Numa manhã de 1963, trancou os filhos no quarto, foi até a cozinha, ligou o forno e enfiou a cabeça.
Seu grande amor foi o escritor Ted Hughes, com quem teve dois filhos. Após seis anos de casados, Ted se envolveu com uma amiga do casal que também era casada. O poeta abandonou Sylvia, e a depressão profunda a pegou novamente. Numa manhã de 1963, trancou os filhos no quarto, foi até a cozinha, ligou o forno e enfiou a cabeça.
Maria Callas
Nasceu em 02/12/1923, nos Estados Unidos, e morreu de infarto em 16/09/1977.
A grande decepção amorosa da cantora lírica foi Aristóteles Onassis. Callas era casada quando conheceu o milionário grego. Os dois tornaram-se amantes. Mais tarde, Callas largaria o marido por ele. Mas Aristóteles jamais assumiu o romance. Namorava ela e outras mulheres. Ele a abandonou quando conheceu Jackie Kennedy, com quem acabou se casando. Anos depois, Callas e Aristóteles voltaram a se encontrar. Em 1973, quando ele foi hospitalizado com uma doença grave, Jackie colocou seguranças no hospital para proibir que Callas o visitasse. Ela chegou a entrar pelos fundos uma única vez para ver seu grande amor, antes da morte dele.
Depois que Onassis morreu, Callas se tornou uma mulher amargurada. Não saía de seu apartamento, em Paris, e se isolou dos amigos. Tomava remédios para dormir e para se manter acordada.
Tina Turner
Depois que Onassis morreu, Callas se tornou uma mulher amargurada. Não saía de seu apartamento, em Paris, e se isolou dos amigos. Tomava remédios para dormir e para se manter acordada.
Tina Turner
Nasceu em 26/11/1939, nos Estados Unidos.
A diva da música negra foi abandonada pela primeira vez pelos pais. Quando ainda era criança, a mãe saiu de casa. Mais tarde, o pai também saiu. Ela e a irmã tiveram que morar com familiares.
Mas o grande vilão da história de Tina foi o seu marido e músico Ike Turner. No começo, foi seu grande tutor, colocou-a na música e cuidava dela como uma filha. Mais tarde, quando se tornou viciado em cocaína, Ike virou um homem violento, que batia constantemente em Tina, mesmo quando ela estava grávida. A cantora tentou fugir do marido mais de uma vez, e ele sempre a localizava. Em 1976, ela conseguiu escapar e passou meses mudando de casas, até pedir o divórcio. Ike a localizou em Los Angeles, queimou seu carro e mandou os quatro filhos para a casa dela.
Em 1986, Tina mudou-se para a Alemanha, onde mora até hoje com o produtor musical Erwin Bach.
Mas o grande vilão da história de Tina foi o seu marido e músico Ike Turner. No começo, foi seu grande tutor, colocou-a na música e cuidava dela como uma filha. Mais tarde, quando se tornou viciado em cocaína, Ike virou um homem violento, que batia constantemente em Tina, mesmo quando ela estava grávida. A cantora tentou fugir do marido mais de uma vez, e ele sempre a localizava. Em 1976, ela conseguiu escapar e passou meses mudando de casas, até pedir o divórcio. Ike a localizou em Los Angeles, queimou seu carro e mandou os quatro filhos para a casa dela.
Em 1986, Tina mudou-se para a Alemanha, onde mora até hoje com o produtor musical Erwin Bach.
Ingrid Bergman
Nasceu em 29/08/1915, na Suécia. Morreu de linfoma em 29/08/1982.
A beleza e o talento de Ingrid eram irretocáveis. Em 1946, foi eleita a mulher mais linda do mundo depois de estrelar o clássico Casablanca. Também foi uma das divas do cineasta Alfred Hitchcock.
Com uma vida amorosa conturbada, Ingrid se casou três vezes. O primeiro relacionamento foi com Petter Lindstrom, que administrava sua carreira e a deixou sem dinheiro. Ela, então, abandonou marido e filha ao se apaixonar pelo cineasta Roberto Rosselini. O episódio fez a opinião pública se voltar contra ela, para quem Hollywood fechou as portas. Após anos fazendo filmes só com o marido, Ingrid aceitou o convite para uma peça, em Paris. O marido foi contra, mas Ingrid lotou teatros e foi aplaudida de pé. Rosselini foi para a Índia e voltou casado.
Ingrid ficou arrasada, mas se consolou com o colega Robert Anderson. Com ele, teve o relacionamento mais tranquilo. Separaram-se 18 anos depois.
Com uma vida amorosa conturbada, Ingrid se casou três vezes. O primeiro relacionamento foi com Petter Lindstrom, que administrava sua carreira e a deixou sem dinheiro. Ela, então, abandonou marido e filha ao se apaixonar pelo cineasta Roberto Rosselini. O episódio fez a opinião pública se voltar contra ela, para quem Hollywood fechou as portas. Após anos fazendo filmes só com o marido, Ingrid aceitou o convite para uma peça, em Paris. O marido foi contra, mas Ingrid lotou teatros e foi aplaudida de pé. Rosselini foi para a Índia e voltou casado.
Ingrid ficou arrasada, mas se consolou com o colega Robert Anderson. Com ele, teve o relacionamento mais tranquilo. Separaram-se 18 anos depois.
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