‘Gato de Botas não é continuação de Shrek’, diz Banderas
Jeffrey Katzenberg, Salma Hayek, Antonio Banderas e Chris Miller lançam filme no Rio/Foto: Divulgação
Banderas, que veio ao país para promover o longa de animação da Dreamworks, no Rio de Janeiro, diz que, diante de tamanho sucesso, é impossível não reconhecer que o gatinho é um de seus personagens mais relevantes na telona. “Gosto do Gato de Botas porque ele foge dos clichês. Me dá a chance de rir de mim mesmo”, disse o ator espanhol em coletiva à imprensa, no hotel Copacabana Palace.
Atualmente em cartaz no país com “A Pele que Habito”, retomada de sua parceria com Pedro Almodóvar após cerca de 20 anos, Banderas faz questão de avisar que o novo filme nada tem a ver com a franquia “Shrek”, da qual só não participou do primeiro longa. “’Gato de Botas’ não é uma continuação de ‘Shrek’. É um novo filme, fresco, distinto e com uma história longe do universo medieval de ‘Shrek’.”
De fato, a produção não faz referências ao mundo de Tão Tão Distante e a personagens como o famoso ogro, a Princesa Fionna e o Burro. No filme, que traz no elenco ainda Salma Hayek, Billy Bob Thornton e Zack Galifianakis (de "Se Beber, Não Case"), o Gato de Botas é um fora da lei que busca recuperar a honra em sua aldeia natal, San Ricardo, um vilarejo fictício, mas tipicamente mexicano. As semelhanças com “Shrek” ficam em misturar personagens dos contos de fada como o ovo Humpty Dumpty e João e o Pé de Feijão.
Segundo o presidente da Dreamworks, Jeffrey Katzenberg, a intenção de fazer um longa-metragem com o Gato de Botas surgiu assim que ele apareceu na tela pela primeira vez. “O personagem se tornou peça essencial e logo tivemos vontade de fazer um filme só dele.”
Já o diretor Chris Miller contou que foi impossível manter a história de seu Gato de Botas fiel à original, do francês Charles Perrault, por um motivo bem simples:”O Banderas. O personagem que ele criou simplesmente não tem nada a ver com o de Perrault. Então a nossa é uma versão contemporânea, o que também foi bom, porque ficamos livres para fazer algo novo”, completa.
Perguntado se haverá uma continuação para o longa, ou se outro personagem de “Shrek” ganhará um filme próprio também, Miller é objetivo. “No momento, estamos concentrados em promover este filme. O Gato de Botas é até onde vou com esse universo.”
Atualmente em cartaz no país com “A Pele que Habito”, retomada de sua parceria com Pedro Almodóvar após cerca de 20 anos, Banderas faz questão de avisar que o novo filme nada tem a ver com a franquia “Shrek”, da qual só não participou do primeiro longa. “’Gato de Botas’ não é uma continuação de ‘Shrek’. É um novo filme, fresco, distinto e com uma história longe do universo medieval de ‘Shrek’.”
De fato, a produção não faz referências ao mundo de Tão Tão Distante e a personagens como o famoso ogro, a Princesa Fionna e o Burro. No filme, que traz no elenco ainda Salma Hayek, Billy Bob Thornton e Zack Galifianakis (de "Se Beber, Não Case"), o Gato de Botas é um fora da lei que busca recuperar a honra em sua aldeia natal, San Ricardo, um vilarejo fictício, mas tipicamente mexicano. As semelhanças com “Shrek” ficam em misturar personagens dos contos de fada como o ovo Humpty Dumpty e João e o Pé de Feijão.
Segundo o presidente da Dreamworks, Jeffrey Katzenberg, a intenção de fazer um longa-metragem com o Gato de Botas surgiu assim que ele apareceu na tela pela primeira vez. “O personagem se tornou peça essencial e logo tivemos vontade de fazer um filme só dele.”
Já o diretor Chris Miller contou que foi impossível manter a história de seu Gato de Botas fiel à original, do francês Charles Perrault, por um motivo bem simples:”O Banderas. O personagem que ele criou simplesmente não tem nada a ver com o de Perrault. Então a nossa é uma versão contemporânea, o que também foi bom, porque ficamos livres para fazer algo novo”, completa.
Perguntado se haverá uma continuação para o longa, ou se outro personagem de “Shrek” ganhará um filme próprio também, Miller é objetivo. “No momento, estamos concentrados em promover este filme. O Gato de Botas é até onde vou com esse universo.”
‘Minha personagem em Gato de Botas é uma feminista’, diz Salma Hayek
Antonio Banderas e Salma Hayek na pré-estreia de 'Gato de Botas' no Rio/Foto: Divulgação
“A Kitty é uma personagem feminista e passa uma mensagem importante para as meninas. Ela é boa com a espada e não espera para ser salva. É muito segura e nada melodramática como as mocinhas das novelas”, diz Salma durante coletiva para a imprensa no Rio de Janeiro.
Banderas completa que o par romântico do longa escapa dos clichês do cinema. “O Gato de Botas gosta do fato de a Kitty ser independente. E isso foge do esteriótipo de machão latino recorrente”, completa.
Em sua primeira incursão na animação, Salma diz que teve muita liberdade para criar a personalidade da felina. “No começo não quiseram me passar nada do roteiro. O Chris Miller (diretor) me convidou para criarmos essa gatinha juntos. E enquanto gravávamos as vozes me filmavam o tempo todo, para pegar os meus trejeitos e depois transmití-los à personagem”, conta.
O filme também marca mais uma parceria entre Salma e Banderas, que já atuaram em longas como “A Balada do Pistoleiro”. Para o diretor Chris Miller, a amizade entre os dois foi essencial para o sucesso do casal Gato de Botas e Kitty na telona. “Salma é a única que consegue chegar à altura de Banderas. Eles trabalham juntos há tanto tempo e têm uma conexão muito forte.”
Frida por Walter Salles
Ao ser questionada sobre cinema brasileiro, a atriz faz uma revelação: “Vou contar um segredo. Walter Salles ia dirigir ‘Frida’ (longa na qual ela interpreta a famosa artista mexicana). Trabalhamos por muito tempo juntos, mas não consegui colocar o projeto em prática em tempo e ele teve de aceitar a direção de outro filme. Mas nos tornamos amigos”, contou.
‘Novelas brasileiras são sexy’
Salma - que começou a carreira de atriz no México fazendo telenovelas – disse que já viu várias novelas brasileiras em sua terra natal, apesar de nunca ter acompanhado uma trama regularmente. Perguntada sobre o que acha das produções daqui, ela solta: “São muito sexy, ooh la la!”, diz, arrancando risos dos jornalistas.
Em sua primeira visita ao Rio, a atriz teve pouco tempo para conhecer a Cidade Maravilhosa, já que a première do filme na França será na segunda-feira (21). Mas é enfática ao dizer o que não deixaria de fazer. “Hoje experimento uma caipirinha de qualquer jeito!”, completou.
Banderas completa que o par romântico do longa escapa dos clichês do cinema. “O Gato de Botas gosta do fato de a Kitty ser independente. E isso foge do esteriótipo de machão latino recorrente”, completa.
Em sua primeira incursão na animação, Salma diz que teve muita liberdade para criar a personalidade da felina. “No começo não quiseram me passar nada do roteiro. O Chris Miller (diretor) me convidou para criarmos essa gatinha juntos. E enquanto gravávamos as vozes me filmavam o tempo todo, para pegar os meus trejeitos e depois transmití-los à personagem”, conta.
O filme também marca mais uma parceria entre Salma e Banderas, que já atuaram em longas como “A Balada do Pistoleiro”. Para o diretor Chris Miller, a amizade entre os dois foi essencial para o sucesso do casal Gato de Botas e Kitty na telona. “Salma é a única que consegue chegar à altura de Banderas. Eles trabalham juntos há tanto tempo e têm uma conexão muito forte.”
Frida por Walter Salles
Ao ser questionada sobre cinema brasileiro, a atriz faz uma revelação: “Vou contar um segredo. Walter Salles ia dirigir ‘Frida’ (longa na qual ela interpreta a famosa artista mexicana). Trabalhamos por muito tempo juntos, mas não consegui colocar o projeto em prática em tempo e ele teve de aceitar a direção de outro filme. Mas nos tornamos amigos”, contou.
‘Novelas brasileiras são sexy’
Salma - que começou a carreira de atriz no México fazendo telenovelas – disse que já viu várias novelas brasileiras em sua terra natal, apesar de nunca ter acompanhado uma trama regularmente. Perguntada sobre o que acha das produções daqui, ela solta: “São muito sexy, ooh la la!”, diz, arrancando risos dos jornalistas.
Em sua primeira visita ao Rio, a atriz teve pouco tempo para conhecer a Cidade Maravilhosa, já que a première do filme na França será na segunda-feira (21). Mas é enfática ao dizer o que não deixaria de fazer. “Hoje experimento uma caipirinha de qualquer jeito!”, completou.