Minha vida com Marilyn: sete depoimentos sobre a atriz e sua mitologia
Caderno Donna ZH deste domingo traz reportagem especial sobre a diva
O publicitário Saul Duque, o ator e professor de teatro Zé Adão Barbosa, o crítico de cinema Hiron Goidanich, o Goida, o psicanalista Enéas de Souza, o fotógrafo Marcus Luconi e a atriz Bárbara Paz foram convidados por Donna a escrever um depoimento sobre o impacto que sentiram ao ver Marilyn pela primeira vez na tela grande e o modo como percebem a permanência de mito no imaginário coletivo e na cultura pop.
Os depoimentos, todos de cunho muito pessoal, vão das memórias nostálgicas do cinéfilo Goida até uma constatação de Saul Duque que resultou em um texto divertido: “Dia 5 de agosto de 2012, eu e a morte de Marilyn Monroe completaremos 50 anos”.
SAUL DUQUE, publicitárioQuando ainda era criança, encanei com o nada. Tentava imaginá-lo, o grande espaço vazio da não-existência. Mas só o fato de imaginar o nada me fazia pensar que, se eu espiava para o nada, logo o nada existia. E se ele existia, por consequência não havia o nada.
Com a cabeça fervendo com isso, descobri que Marilyn Monroe havia morrido no mesmo dia em que eu nasci. No dia D da minha vida, Marilyn havia partido para o vácuo. O cabeção aqui traçou então algumas hipóteses para esta peculiaridade cronológica. Todas envolvendo a mim, Marilyn e, é claro, o nada, que era onde ela deveria estar agora. A mais terrível delas: na lógica particular e cósmica do meu cérebro infantil, para eu nascer alguém precisava morrer. Logo, eu era o responsável pela partida de Marilyn Monroe para o lugar-nenhum.
Deste jeito, mesmo em uma idade onde ainda não tinha como entender tudo o que MM representava, ela já era uma figura perturbadora para mim. Acho que por isso vi todos os filmes com ela e li muito a respeito dos complôs assassinos que supostamente a mataram. Uma morte que sempre voltava em datas importantes como os dez, vinte, trinta e quarenta anos de vida minha. E morte dela.
Marilyn Monroe virou mito em uma época onde a ingenuidade ainda era possível para uma estrela de primeira grandeza. Fingida ou verdadeira, essa inocência não tem mais espaço no esquemão vip-celebridade contemporâneo. Hoje, qualquer coadjuvante do Big Brother já entra em cena turbinado de cinismo, catedrático da fama disposto a fazer quase qualquer coisa. O quase é um exagero meu.
Ela foi a última representante desta ingenuidade, que ficou congelada nos anos 60 e que sempre volta para nos assombrar com seu vestido branco, batom vermelho e peruca platinada. Eventualmente ao lado de um Chaplin meio gordo ou meio alto demais. Talvez por isso, toda a mulher que encarna o mito, reparem, age diferente. Como se tivesse superpoderes. Uma heroína capaz de seduzir todos os homens, com olhos, lábios e curvas que a destacam dos mortais. Sexy e triste como toda heroína deve ser.
Dia 5 de agosto de 2012, eu e a morte de Marilyn Monroe completaremos 50 anos. A minha tese, não. Esta já morreu faz tempo. Foi para o nada, onde certamente não vai encontrar o mito, que está mais vivo do que nunca.
Com a cabeça fervendo com isso, descobri que Marilyn Monroe havia morrido no mesmo dia em que eu nasci. No dia D da minha vida, Marilyn havia partido para o vácuo. O cabeção aqui traçou então algumas hipóteses para esta peculiaridade cronológica. Todas envolvendo a mim, Marilyn e, é claro, o nada, que era onde ela deveria estar agora. A mais terrível delas: na lógica particular e cósmica do meu cérebro infantil, para eu nascer alguém precisava morrer. Logo, eu era o responsável pela partida de Marilyn Monroe para o lugar-nenhum.
Deste jeito, mesmo em uma idade onde ainda não tinha como entender tudo o que MM representava, ela já era uma figura perturbadora para mim. Acho que por isso vi todos os filmes com ela e li muito a respeito dos complôs assassinos que supostamente a mataram. Uma morte que sempre voltava em datas importantes como os dez, vinte, trinta e quarenta anos de vida minha. E morte dela.
Marilyn Monroe virou mito em uma época onde a ingenuidade ainda era possível para uma estrela de primeira grandeza. Fingida ou verdadeira, essa inocência não tem mais espaço no esquemão vip-celebridade contemporâneo. Hoje, qualquer coadjuvante do Big Brother já entra em cena turbinado de cinismo, catedrático da fama disposto a fazer quase qualquer coisa. O quase é um exagero meu.
Ela foi a última representante desta ingenuidade, que ficou congelada nos anos 60 e que sempre volta para nos assombrar com seu vestido branco, batom vermelho e peruca platinada. Eventualmente ao lado de um Chaplin meio gordo ou meio alto demais. Talvez por isso, toda a mulher que encarna o mito, reparem, age diferente. Como se tivesse superpoderes. Uma heroína capaz de seduzir todos os homens, com olhos, lábios e curvas que a destacam dos mortais. Sexy e triste como toda heroína deve ser.
Dia 5 de agosto de 2012, eu e a morte de Marilyn Monroe completaremos 50 anos. A minha tese, não. Esta já morreu faz tempo. Foi para o nada, onde certamente não vai encontrar o mito, que está mais vivo do que nunca.
BÁRBARA PAZ, atriz
Do corpo se fez mulher. Da voz fina e sensual, uma atriz.
Da boca, cabelo e cintura, um mito
Sua mãe era louca, sua vida era santa, seu espelho era um sonho.
Pulou o cercado da ordem e com pouca idade invadiu os olhos do mundo com seu corpo nu.
Namorou soldado, fotógrafo, atleta e poeta. Sem medo, bebeu sorriu, beijou e amou mais do que deveria.
Viveu 36 anos intensos e deixou para muitos a vontade de ser enfim "mulher". Ousar. Ser.
Do corpo se fez mulher. Da voz fina e sensual, uma atriz.
Da boca, cabelo e cintura, um mito
Sua mãe era louca, sua vida era santa, seu espelho era um sonho.
Pulou o cercado da ordem e com pouca idade invadiu os olhos do mundo com seu corpo nu.
Namorou soldado, fotógrafo, atleta e poeta. Sem medo, bebeu sorriu, beijou e amou mais do que deveria.
Viveu 36 anos intensos e deixou para muitos a vontade de ser enfim "mulher". Ousar. Ser.
HIRON GOIDANICH, crítico de cinemaO dia 5 de agosto de 1962 caiu num domingo. Ítala Nandi, Fernando Peixoto e outros associados do Clube de Cinema de Porto Alegre estavam em Caxias do Sul. Pela manhã, assistimos uma pré-estreia do filme de Antonioni, A Aventura. Todo mundo ficou meio deslumbrado com o estilo do diretor e principalmente Monica Kitti, uma loira bela, sensualmente introspectiva, que se tornaria a Diva de Michelangelo. Pela tarde, depois do almoço, os rádios começaram a anunciar: Marilyn Monroe fora encontrada morta - suicídio - na sua casa em Los Angeles. No meio da comoção geral providenciamos o regresso para Porto Alegre. Os jornais, certamente, esperavam nossos textos sobre a loira do calendário. As notícias todas falavam principalmente dos filmes mais recentes de Marilyn, Quanto Mais Quente, Melhor e Os Desajustados. E talvez o que mais caracterizou a carreira dela, o seu amor com as câmeras. Mas ela também adorava a literatura e o teatro - chegou a casar com o dramaturgo Arthur Miller. Uma de suas frustrações foi o de não ter filmado Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski. Uma Marilyn que jogava para longe a definição de loira, gostosa e burra. Foi uma luta que ela viveu intensamente: o corpo escultural seduzia os homens que não queriam saber mais do seu espírito, de sua inteligência. Esta imagem dupla permanece até hoje com a gente. Mesmo os traidores que, como eu, sempre preferiram a magrela, Audrey Hepburn. Esta, ao contrário de Marilyn, lembrava as nossas "girls next door". Não cantaram "diamonds are the girls best friends", queriam casar, enfrentar as dificuldades domésticas e até terem filhos. E os tinham, algo que a natureza criminosamente sempre negou à Marilyn.
ENÉAS DE SOUZA, psicanalista
O cinema é uma erótica. Você está ligado na pele da imagem às coisas físicas que ali estão, que ali são postas. E como cinema é imagem em movimento, as imagens tem corpo, tem relevo, tem cor, tem duração, tem presença. Ah, a presença de Marylin, de Brigitte Bardot, de Jane Fonda, de Cyd Charisse. Eram os belos fantasmas vivos da erótica de uma época. Confesso que a minha preferência não era por Marylin, mas por Cyd Charisse, as pernas mais lindas da história do cinema. Um rosto misterioso, um olhar envolvente.
Mas nesses temas não se pode ter preferências exclusivas...
Marylin foi uma construção do cinema, e creio que todos os diretores colocaram um plano na montagem dessa figura. Talvez, Billy Wilder tenha dado o toque para o feminino que Leonardo da Vinci excedeu para o masculino no caso de David. A mulher de uma época: ingênua e inocente (entenda que são coisas diferentes), audaciosa e naturalmente sedutora, uma tensão gloriosa de sexo e amor. "Quanto mais quente melhor"...
O cinema é uma erótica. Você está ligado na pele da imagem às coisas físicas que ali estão, que ali são postas. E como cinema é imagem em movimento, as imagens tem corpo, tem relevo, tem cor, tem duração, tem presença. Ah, a presença de Marylin, de Brigitte Bardot, de Jane Fonda, de Cyd Charisse. Eram os belos fantasmas vivos da erótica de uma época. Confesso que a minha preferência não era por Marylin, mas por Cyd Charisse, as pernas mais lindas da história do cinema. Um rosto misterioso, um olhar envolvente.
Mas nesses temas não se pode ter preferências exclusivas...
Marylin foi uma construção do cinema, e creio que todos os diretores colocaram um plano na montagem dessa figura. Talvez, Billy Wilder tenha dado o toque para o feminino que Leonardo da Vinci excedeu para o masculino no caso de David. A mulher de uma época: ingênua e inocente (entenda que são coisas diferentes), audaciosa e naturalmente sedutora, uma tensão gloriosa de sexo e amor. "Quanto mais quente melhor"...
ZÉ ADÃO BARBOSA, ator e professor de teatro
Ela nasceu Norma Jean Mortensen, em junho de 1926, geminiana pura. O primeiro filme que eu assisti com a "deusa" foi Nunca fui Santa, onde ela aparece deslumbrante num big close com aqueles olhos aguados. Lembro que saí do cinema de pernas bambas com a beleza e a tristeza dos olhos daquela mulher. A partir daí virei fã incondicional, não só da atriz com voz de garotinha mas, também, daquela personalidade exuberante e frágil ao mesmo tempo. Descobri uma excelente atriz, uma comediante com timing perfeito e uma guerreira que lutava desesperadamente para amar e ser feliz. Marilyn era muito mais do que uma simples gostosa, uma deusa do sexo como Hollywood a vendeu por toda a vida. Era uma mulher delicada, inteligente, estudava para ser atriz, se preocupava com a evolução de seu trabalho, mas, ao mesmo tempo, infernizava os produtores e diretores com atrasos, chiliques, enfim, nada diferente das outras estrelas.
Ganhei de uma amiga a primeira biografia que devorei em horas. Fiquei sabendo que a deusa era um poço de tristezas, complexos, muito mais frágil e trágica do que eu imaginava. O filme de Simon Curtis, mostra a paixão do jovem assistente Colin Clark pela diva dos aguados olhos azuis. Adorei Michelle Williams, ela consegue trabalhar pequenos signos do comportamento de Marilyn com perfeição. Gosto do filme mas ainda acho que falta um roteiro que mostre a esfuziante vida de um dos maiores ícones do cinema, seus casamentos fracassados, seu caso escandaloso com John e Bob Kennedy e sua morte absurda, até hoje inexplicável.
Aliás, o caso de Marilyn com o presidente dos EUA já rende uma boa trama de sexo, drogas e poder. Fica a dica do bombástico Marilyn e JFK, do romancista e crítico de cinema francês François Forestier.
Ela nasceu Norma Jean Mortensen, em junho de 1926, geminiana pura. O primeiro filme que eu assisti com a "deusa" foi Nunca fui Santa, onde ela aparece deslumbrante num big close com aqueles olhos aguados. Lembro que saí do cinema de pernas bambas com a beleza e a tristeza dos olhos daquela mulher. A partir daí virei fã incondicional, não só da atriz com voz de garotinha mas, também, daquela personalidade exuberante e frágil ao mesmo tempo. Descobri uma excelente atriz, uma comediante com timing perfeito e uma guerreira que lutava desesperadamente para amar e ser feliz. Marilyn era muito mais do que uma simples gostosa, uma deusa do sexo como Hollywood a vendeu por toda a vida. Era uma mulher delicada, inteligente, estudava para ser atriz, se preocupava com a evolução de seu trabalho, mas, ao mesmo tempo, infernizava os produtores e diretores com atrasos, chiliques, enfim, nada diferente das outras estrelas.
Ganhei de uma amiga a primeira biografia que devorei em horas. Fiquei sabendo que a deusa era um poço de tristezas, complexos, muito mais frágil e trágica do que eu imaginava. O filme de Simon Curtis, mostra a paixão do jovem assistente Colin Clark pela diva dos aguados olhos azuis. Adorei Michelle Williams, ela consegue trabalhar pequenos signos do comportamento de Marilyn com perfeição. Gosto do filme mas ainda acho que falta um roteiro que mostre a esfuziante vida de um dos maiores ícones do cinema, seus casamentos fracassados, seu caso escandaloso com John e Bob Kennedy e sua morte absurda, até hoje inexplicável.
Aliás, o caso de Marilyn com o presidente dos EUA já rende uma boa trama de sexo, drogas e poder. Fica a dica do bombástico Marilyn e JFK, do romancista e crítico de cinema francês François Forestier.
MARCUS LUCONI, fotógrafo
Para relembrar Marilyn, revi o filme O Pecado Mora ao Lado (não sei por que usam títulos com tradução tão diferente do original). O que ficou dos filmes com Marilyn, principalmente as comédias, era o seu talento natural para fazer rir e sentir uma certa paixão, pois representava uma garota ingênua, invariavelmente, sedutora e com toque levemente sexy. Acho que o universo masculino fez o resto, e também o cinema americano, que era muito machista na época. O Pecado... é o filme de onde foi tirada a ideia de produzir a fotografia do vento do metrô levantando o vestido, fotos que que projetaram o mito.
Nasci em 1953, ano que a Marilyn fez sua primeira capa de Playboy nos Estados Unidos. Saí do interior com 16 anos, e o cinema da minha cidade, apenas um, passava poucos filmes, o que era o evento principal dos fins de semana. Meu contato com o mito aconteceu a partir de minha decisão de ser um fotógrafo profissional, 1975.
Em 1994, o Baile Municipal de Porto Alegre, na Sogipa, precisou de uma fotografia ser produzida com a modelo Rainha do Baile, criado pelo Cesar Crob. Grandes momentos! Na época, eu estava superenvolvido com a Playboy, motivo pelo qual, fui convidado a produzir a foto, inspirada no famoso movimento do vento. Usamos um vestido vermelho, também inspirado na personagem da atriz e modelo Kelly Lebrock, do filme A Dama de Vermelho. Foi para mim a melhor representação da ideia original feita em filme até hoje.
Hoje quando, na fotografia profissional, alguém fala "produção tipo Marilyn", tenho certeza que o difícil vai ser conseguir a modelo ou atriz, porque figurino e make up é bom, permite criatividade e muitas variações. O difícil na modelo sempre vai ser: sensualidade casualmente sexy, humor e paixão pelas câmeras. Isto, sim, é o que permanece até hoje. A "imagem" é tão forte que superou os escândalos e tropeços da vida pessoal.
Andy Warhol, imortalizou seu rosto com sorriso maroto e sexy, na pop art. Eu, como fotógrafo, sempre procuro modelos que, quando fotografados, contribuam com expressões e atitudes conseguindo, ou buscando o "diferente". Procuro fazer meu trabalho sem textos e legendas, quando consigo que a imagem fale por si, sinto que consegui realizar algo bom.
Para relembrar Marilyn, revi o filme O Pecado Mora ao Lado (não sei por que usam títulos com tradução tão diferente do original). O que ficou dos filmes com Marilyn, principalmente as comédias, era o seu talento natural para fazer rir e sentir uma certa paixão, pois representava uma garota ingênua, invariavelmente, sedutora e com toque levemente sexy. Acho que o universo masculino fez o resto, e também o cinema americano, que era muito machista na época. O Pecado... é o filme de onde foi tirada a ideia de produzir a fotografia do vento do metrô levantando o vestido, fotos que que projetaram o mito.
Nasci em 1953, ano que a Marilyn fez sua primeira capa de Playboy nos Estados Unidos. Saí do interior com 16 anos, e o cinema da minha cidade, apenas um, passava poucos filmes, o que era o evento principal dos fins de semana. Meu contato com o mito aconteceu a partir de minha decisão de ser um fotógrafo profissional, 1975.
Em 1994, o Baile Municipal de Porto Alegre, na Sogipa, precisou de uma fotografia ser produzida com a modelo Rainha do Baile, criado pelo Cesar Crob. Grandes momentos! Na época, eu estava superenvolvido com a Playboy, motivo pelo qual, fui convidado a produzir a foto, inspirada no famoso movimento do vento. Usamos um vestido vermelho, também inspirado na personagem da atriz e modelo Kelly Lebrock, do filme A Dama de Vermelho. Foi para mim a melhor representação da ideia original feita em filme até hoje.
Hoje quando, na fotografia profissional, alguém fala "produção tipo Marilyn", tenho certeza que o difícil vai ser conseguir a modelo ou atriz, porque figurino e make up é bom, permite criatividade e muitas variações. O difícil na modelo sempre vai ser: sensualidade casualmente sexy, humor e paixão pelas câmeras. Isto, sim, é o que permanece até hoje. A "imagem" é tão forte que superou os escândalos e tropeços da vida pessoal.
Andy Warhol, imortalizou seu rosto com sorriso maroto e sexy, na pop art. Eu, como fotógrafo, sempre procuro modelos que, quando fotografados, contribuam com expressões e atitudes conseguindo, ou buscando o "diferente". Procuro fazer meu trabalho sem textos e legendas, quando consigo que a imagem fale por si, sinto que consegui realizar algo bom.
ÉDISON SOARES, estilista de cabelosO mito Marylin Monroe parece permanecer ainda vivo na imaginação das mulheres. Ainda hoje, elas bebem dessa fonte, ao escolher para si tons claros. Cortar e platinar os cabelos representava, nos anos 40, 50 e 60, atitude de consagração da sensualidade feminina universal. Sem esquecer que o que dá ainda mais sentido a esse cabelo sensual é o olhar masculino.
A partir de seu trabalho no cinema, Marilyn pôde enfatizar a femme fatale, e o cabelo é talvez a forma mais concreta de expressão desse papel feminino. Nos dias de hoje, praticamente todas as mulheres que ousam clarear seus cabelos, de uma forma ou de outra, foram influenciadas pelo fenômeno: um cabelo loiro é causador. Ser percebida, ficar mais exposta, chamar a atenção. Quando Marylin mudou o visual, com cara angelical e ar inocente, surpreendeu a si própria e a todos, pois passou de menina humilde a um símbolo da humanidade, atraindo a atenção de todos - assim como também a inveja.
Isso, hoje em dia, também tem seu papel. Dependendo de como uma mulher muda a cor e o corte do cabelo, pode se tornar uma pessoa interessante ou não. Marylin soube de uma maneira inovadora aproveitar bem tudo isso, usando um cabelo mais curto e com um tom platinado, mesmo que obtido na nona tentativa. Conseguiu harmonizar seu visual de corpo e cabelo com impacto em todos, não só dos homens. Eu, como estilista de cabelos, reconheço toda sua parcela de contribuição, pois ainda hoje escuto clientes pedirem um cabelo especial, algo para mudar radical, um cabelo Marylin Monroe. Isso não é o máximo?
A partir de seu trabalho no cinema, Marilyn pôde enfatizar a femme fatale, e o cabelo é talvez a forma mais concreta de expressão desse papel feminino. Nos dias de hoje, praticamente todas as mulheres que ousam clarear seus cabelos, de uma forma ou de outra, foram influenciadas pelo fenômeno: um cabelo loiro é causador. Ser percebida, ficar mais exposta, chamar a atenção. Quando Marylin mudou o visual, com cara angelical e ar inocente, surpreendeu a si própria e a todos, pois passou de menina humilde a um símbolo da humanidade, atraindo a atenção de todos - assim como também a inveja.
Isso, hoje em dia, também tem seu papel. Dependendo de como uma mulher muda a cor e o corte do cabelo, pode se tornar uma pessoa interessante ou não. Marylin soube de uma maneira inovadora aproveitar bem tudo isso, usando um cabelo mais curto e com um tom platinado, mesmo que obtido na nona tentativa. Conseguiu harmonizar seu visual de corpo e cabelo com impacto em todos, não só dos homens. Eu, como estilista de cabelos, reconheço toda sua parcela de contribuição, pois ainda hoje escuto clientes pedirem um cabelo especial, algo para mudar radical, um cabelo Marylin Monroe. Isso não é o máximo?
DONNA ZH ONLINE
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