08 novembro 2011

Durante reintegração de posse da USP, 70 estudantes são detidos - Zero Hora - Jornal do RS com notícias de esportes, economia e mais

EU APROVO A INTERVENÇÃO DA POLÍCIA MILITAR!

Durante reintegração de posse da USP, 70 estudantes são detidos

Às 5h20min, 400 policiais do Batalhão de Choque tentaram retirar mais de 150 estudantes do local

Durante reintegração de posse da USP, 70 estudantes são detidos NELSON ANTOINE/FOTOARENA/AE/
Grupo de alunos resistiu à retirada realizada por policiais do Batalhão de ChoqueFoto: NELSON ANTOINE/FOTOARENA/AE
Em cerca de duas horas, a Polícia Militar (PM) cumpriu nesta terça-feira a ordem judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), que há uma semana era ocupado por estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas. Foram detidos e levados à delegacia 70 estudantes, dos quais 24 eram mulheres.


As chaves da reitoria foram entregues a um oficial de Justiça pelo comando da PM, responsável pelas informações.


Por volta das 5h20min, aproximadamente 400 policiais do Batalhão de Choque tentaram retirar mais de 150 estudantes que estavam no local. Porém, um grupo de 70 estudantes, que estava em uma das salas da reitoria, resistiu à retirada agredindo verbalmente os policiais. Os policiais reagiram tentando conter os alunos.


No último dia 1º, os estudantes ocuparam o prédio da reitoria porque condenam a permanência de policiais militares no campus da universidade. A assessoria da PM informou que, como a ordem judicial foi cumprida, o policiamento normal no campus será mantido hoje. A polícia passou a fazer a segurança da universidade, após a morte de um aluno em uma tentativa de assalto dentro do campus.


De acordo com os policiais, a retirada dos estudantes foi pacífica, mas por volta das 6h alguns alunos resistiram e começaram as agressões verbais. Na segunda-feira, os estudantes que estavam acampados na USP decidiram em assembleia manter a ocupação do prédio da reitoria.


A decisão foi tomada minutos antes do prazo dado pela Justiça para a desocupação do prédio, sem o uso de força policial. A ordem para retirada dos universitários foi dada pela juíza Ana Paula Bandeira Lins. Ao mesmo tempo, os universitários querem garantias da USP de que não haverá processo administrativo contra os que ocuparam o prédio da reitoria.


No entanto, há indicações da direção da universidade de que poderão ser abertos processos administrativos contra os responsáveis por depredação do patrimônio da instituição.


A administração da USP se comprometeu a incluir os alunos nos debates para aperfeiçoamento do convênio com a Polícia Militar e rever os processos administrativos envolvendo os estudantes e funcionários.
AGÊNCIA BRASIL
Agressões
Pouco após a decisão, os universitários passaram a atacar os jornalistas, arremessando paus e pedras contra eles, num tumulto que durou cerca de 10 minutos.
Um fotógrafo feriu um dedo e deixou o local para ser medicado. Um cinegrafista foi atingido por uma pedra e outro chegou a ser derrubado durante a confusão.
Uma comissão de comunicação do movimento lamentou a confusão. "Lamentamos qualquer atitude de agressão contra a imprensa", alfirmou um representante da comissão, que disse se chamar Eduardo.
A assembleia também rejeitou propostas levantadas durante reunião entre reitoria e integrantes do movimento, realizada na tarde desta segunda.

Na VEJA: PM encontra coquetéis molotov na reitoria da USP

Entre paredes pichadas, barracas de camping abandonadas, móveis quebrados, garrafas e jogos de carteado, os policiais militares que cumpriram o mandado de reintegração de posse do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo encontraram também sete coquetéis molotov. As bombas estavam em sacos plásticos dentro do bloco L do edifício, prontos para serem usados. Ao lado dos artefatos explosivos, isqueiros, litros de gasolina e rojões.
O arsenal foi descoberto pelo guarda municipal Rui Aquino, que acompanhou a ação da PM. Embora tenham ocupado todos os andares do edifício, os invasores se concentraram no térreo.

Fotógrafo é agredido durante assembleia de estudantes da USP

Cristiano Novaes, da agência CPN, teve a câmera arrancada de suas mãos e, ao cair, foi chutado por estudantes

Estudantes da USP entram em confronto com a imprensa durante assembleia
Estudantes da USP entram em confronto com a imprensa durante assembleia ( ALEX SILVA/AGÊNCIA ESTADO/AE)
Um fotógrafo foi agredido pelos estudantes que invadiram o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP). Cristiano Novais, da agência de notícias CPN, trabalhava no registro da assembleia dos alunos para decidir sobre o fim ou não da ocupação do edifício. 
Para evitar a aproximação de profissionais da imprensa, cerca de trinta universitários formaram um cordão humano em um dos acessos ao local do encontro. O fotojornalista se aproximou do grupo e teve a câmera arrancada de suas mãos. Em seguida, ele foi derrubado e agredido com chutes. 
Em outra cena de violência, uma pedra atirada em direção a um cinegrafista da TV Record atingiu o equipamento e a testa do profissional. Outro cinegrafista, do SBT, também teve a câmera atingida.

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Olá seguidores! Hoje vou falar de moda, como me visto e como lido com as tendências. Sempre gostei de ver tudo sobre moda, as tendências...