31 janeiro 2010
17 janeiro 2010
Segundo o Larousse Cultural, a palavra “gordo” origina-se do latim “gordus”, que quer dizer grosseiro e estúpido. Portanto, nem toda pessoa acima do peso é grosseiro ou estúpido o que torna essa palavra completamente pejorativa, ofensiva e dispensável.
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/2011864
Abril 19UTC 2009...14:48
Keila Silveira comprova que as gordinhas arrasam na dança do ventre. Basta querer!
Não é fácil sair do sedentarismo e permitir se entregar à uma nova arte e a um novo estilo de vida. Para quem tem mais de 100 Kg, se imaginar com uma roupa de dançarina do ventre, se apresentando com charme, sensualidade e elegância, pode ser difícil de se concretizar, um sonho distante. Para Keila Silveira, 28 anos, 1,70m e atualmente 85 Kg, isso é realidade. Há quase três anos ela pratica a dança, quebrou tabus, venceu a depressão, perdeu 15 Kg, e deixou o queixo de muita magrinha caído no chão com sua técnica apurada e movimentos graciosos.
Ela ainda não se considera profissional, faz curso com Lulu Sabogi, que considera uma das melhores professoras de dança do ventre do Brasil, mas já dá aulas e coreografa para grupos em Campo Grande, sua cidade. Keila também é graduada em letras, cursa psicologia e faz pós graduação em gestão de pessoas.
Quer saber mais? Então confira a entrevista abaixo. Quem sabe você não se anima e começa a dançar também?
Mulherão – Como surgiu a vontade de fazer dança do ventre?
Keila - Sempre me interessei pela dança, mas os horários e a situação financeira não me permitiam. Um dia uma amiga me convidou, disse que queria companhia. O convite tinha outros motivos: eu pesava quase 100 Kg, havia acabado de sair de um relacionamento de quase 4 anos, tomava anti-depressivos que detonavam minha libido, não queria mais sair de casa, não sentia prazer em nada, só queria mesmo era chorar, dormir e comer.
Mulherão – Como foram as primeiras aulas?
Keila – Eu me sentia ridícula e que todos iam ficar rindo da minha cara. Mesmo com a vontade de fazer a dança, ficava incomodada com o espelho da sala de aula, ia de calça e camiseta. Não houve milagre. Foi só com o passar do tempo que passei a me ver diferente, a me admirar, e foi aí que o mundo mudou para mim.
Mulherão – Ser gordinha atrapalha ou ajuda na hora de dançar?
Keila – Já vi pessoas comentarem que as gordinhas são mais lentas, desajeitadas, não têm fôlego para dançar muito tempo e que sofrem dos joelhos. Qualquer pessoa de vida sedentária tem essa dificuldade no começo, gorda ou magra. Sinceramente, o que mais atrapalha é a nossa mente, sejamos gordas ou magras. Se você se empenha, gosta do que faz, algo bom tem de sair daí, nós é que estragamos quando não nos consideramos capazes. Ser gordinha me atrapalhava quando eu me sentia feia, achava que iriam rir da minha dança e tantas outras neuras que eu tinha. Só que ser gordinha deixa alguns movimentos muito mais graciosos, coisas que as muito magras sofrem para fazer aparecer.
Mulherão - Culturalmente, as dançarinas do ventre do oriente são mais gordinhas ou magras?
Keila - Tradicionalmente, os árabes valorizam as mulheres “avantajadas”, é uma questão cultural: sinal de saúde, nobreza e que ela seria uma ótima mãe. Uma das bailarinas mais famosas, Fifi Abdo, tem um corpo lindo, mas não está dentro dos padrões ocidentais e esses, infelizmente, têm influenciado no corpo das bailarinas do mundo todo. Hoje, comercialmente falando, há muito preconceito com as gordinhas. Não importa se arrasam, o que importa é que é gorda. Se é magra, pode ser uma dançarina ruim, mas é magra.
Mulherão – Você já sentiu preconceito por ser gordinha ao se apresentar?
Keila – Várias vezes, como quando estou entrando e algumas pessoas fazem aquela cara de “o que essa gorda pensa que vai fazer?”. Aliás, adoro desfazer essas caras quando mostro o que sei fazer. Quando comecei, não havia outras gordinhas no studio onde faço, elas foram chegando depois e muitas vinham me elogiar, dizendo que se animaram ao me ver, que não se sentiam bem, afinal, é difícil você ficar num lugar onde não se identifica com ninguém. Ouvi coisas desagradáveis, mas não desisti. Hoje, pouquíssimas vezes sinto algum preconceito, mas aprendi que os outros eu não posso ir lá e mudar, se eu tentar fazer isso, sempre vou me frustrar. Mas se eu mudo a mim, se deixo de fazer me sentindo feia e me entregando de alma e coração, tudo flui, e posso não mudar o mundo, mas se isso influenciar uma ou outra cabecinha vazia e fizer uma gordinha sequer se sentir linda e sensual, já fico feliz.
Mulherão – Que conselho você daria ás meninas que desejam se iniciar na dança do ventre?
Keila- Dance. Se você sente vergonha ou medo, saiba que o que determina o nosso modo de agir não é a realidade existente, mas aquilo em que cremos e que, para nós, é a verdade. Se sempre pensar “sou gorda, isto não é para mim”, então não vai ser mesmo, não pelos outros, mas porque você acredita nisso. Permita-se viver essa experiência, imagine-se fazendo, é a nossa imaginação que controla o mundo.
http://mulherao.wordpress.com/2009/04/19/keila-silveira-comprova-que-as-gordinhas-arrasam-na-danca-do-ventre-basta-querer/
Janeiro 15UTC 2010
Passarela com curvas
Artigo sobre a importância do Fashion Weekend Plus Size, gentilmente escrito por William Douglas, juiz federal, professor e escritor
Mayara Russi e Bianca Raya – as duas tops integram o casting do FWPS
Fico me perguntando como deveriam sofrer as mulheres magrinhas naquela época em que os pintores consideravam musas apenas as mulheres mais portentosas. É… os tempos mudam! Veio o tempo das modelos altas e magras, e até mesmo o das macérrimas, anoréxicas, literalmente morrendo de fome. Mas o pior da modernidade nem foi isso, mas o photoshop: esse recurso tecnológico que leva a todos os não “photoshopizados” a sensação de feiura, débito plástico e imperfeição física. Quantas pessoas não se sentiram feias na hora da nudez só porque a nudez, ou semi-nudez, da mídia não é sincera? Quantas não são as modelos e atrizes que, mesmo nuas, ou semi-nuas, estão a vestir na pele inteira o photoshop?
Devia haver uma lei proibindo o photoshop, talvez, para redimir a autoestima dos homens e mulheres que não andam nas capas das revistas.
Quantos meninos e meninas andam fazendo bobagens, ou operações, para se colocarem no formato adequado, como se a raça humana fosse assim: peças de encaixar, como ovos padronizados que precisam ficar no tamanho exato da caixa de isopor?
Num mundo tão complicado, onde a tirania da beleza esquálida e dos padrões não humanos que alguns estilistas engendraram faz tanto mal, é uma alegria ver que nem tudo está perdido. Falo do Fashion Weekend Plus Size, onde desfilarão moças lindas, livres – elas e nós – da ditadura da anorexia.
Abaixo todas as ditaduras que pretendem impor um padrão de beleza: são bonitas as altas e as baixinhas, são bonitas as claras, as negras, são bonitos todos os tipos de cabelo, todas as formas de mulher. Quem escolhe que só é bonita uma mulher alta, macérrima não entende nada de diversidade e, aposto, muito menos ainda de mulher.
Entre as maldades feitas com quem foge ao padrão de beleza propugnado há a falta de cuidado com o desenho das roupas. O problema é que aqueles que desenham as peças para pessoas plus size não parecem tão esmerados, e seguem linhas como se todas tivessem que se vestir quase com uniformes.
Além de ser um mercado numeroso e em crescimento – razões comerciais e capitalistas suficientes para levar essas pessoas a sério – creio que aprender a desenhar com estilo e graça para todas é algo que refere-se à civilidade e ao respeito à dignidade da pessoa humana.
Erra quem pensa que “direitos humanos”, “democracia”, “respeito” etc são termos meramente jurídicos e que só interessam em alguns cenários ou espaços sociais. Respeitar a diversidade e ver a beleza que há em cada uma das formas e cores de cada ser humano é um valor que se tem ou não dentro da gente. Se ele existir, vai valer em tudo, desde fazer roupas até aprovar um candidato numa seleção de emprego; se não existir, vamos continuar a discriminar pessoas tanto nas passarelas quanto nas ruas, empregos e empresas.
Por tudo, então, o Fashion Weekend Plus Size é o mais bonito dos desfiles. Bonito porque mostra gente bonita, e as magras também o são, e bonito porque mostra para todo mundo que a beleza não tem regra, peso ou altura. Assim como o feio também não.
*William Douglas é juiz federal, professor e escritor.
Feliz Páscoa!!
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