Homens têm percepções diferentes sobre o "bom sexo" ao longo da vida
Média de relações sexuais por semana varia de 3,5 até os 25 anos para 1,8 após os 60
Foto: Pop Catalin / Stock.xchng
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Independentemente da idade, vida sexual pode ter impacto na saúde masculina
A satisfação sexual masculina e a relação entre quantidade e qualidade têm proporções variadas para homens de diferentes idades. Para os mais jovens, entre 18 e 25 anos, ter o maior número possível de relações é mais importante. Os maduros, entre 41 e 50 anos, se preocupam mais com o desempenho no geral e com a satisfação da parceira. Na terceira idade, a partir dos 61 anos, o primordial é a qualidade. Independentemente das mudanças de percepção com o passar do tempo, a vida sexual impacta na saúde do homem em todas as idades.
Segundo Eduardo Berter, urologista do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e especialista em medicina sexual pela Universidade de Boston, os jovens, em geral, temem a maneira como o seu desempenho será percebido pela parceira, e isso pode desencadear transtornos como a dismorfofobia (síndrome da distorção da imagem). Ou seja, os homens enxergam as proporções de seu órgão genital diferente da realidade. Outra questão que pode ser favorecida pela ansiedade ou insegurança vivida pelos homens no início da vida sexual é a ejaculação precoce.
Já para os homens maduros, o "bom sexo" é aquele que lhe satisfaça, mas que também proporcione prazer à sua parceira. Eles normalmente querem manter sua atividade como está e ficam preocupados com a possibilidade de acontecer alguma alteração de libido ou da qualidade de ereção. Segundo o médico, é comum escutar dos pacientes nessa idade questionamentos sobre como prevenir problemas como a disfunção erétil, que é a dificuldade em obter ou manter a ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório.
A partir dos 61 anos, mesmo com alguma piora na ereção inerente à idade, o urologista comenta que o avanço da medicina permite que os idosos continuem ativos sexualmente por muitos mais anos e com qualidade.
Tratamentos ajudam a melhorar o desempenho
De acordo com a pesquisa Mosaico Brasil, os entrevistados relataram que a média de relações sexuais por semana é de 3,5 para os rapazes com 18 a 25 anos. Ao alcançarem a faixa etária dos 41 a 50 anos, essa média cai para 2,9 relações semanais. Já os homens entre 61 e 70 anos afirmam praticarem sexo 1,8 vezes a cada período de sete dias.
Ainda segundo resultados da mesma pesquisa, os homens relataram ter notado piora na qualidade da ereção nos últimos anos. Tal dificuldade foi percebida por 25,4% dos jovens entre 18 e 25 anos. Para os homens com 41 a 50 anos, a percepção ocorreu para 58,4% dos pesquisados. Já aqueles com 61 a 70 anos, a piora relatada foi de até 81,3%.
Terapias auxiliam tanto na qualidade da ereção como no tratamento para recuperá-la. No passado, o tratamento da disfunção erétil implicava em proporcionar uma ereção suficiente para a penetração. Após o advento do Viagra (sildenafila), a meta é atingir a rigidez ideal do pênis. Berter ressalta que é fundamental procurar um especialista, para que seja indicado o tratamento adequado.
BEM-ESTARSegundo Eduardo Berter, urologista do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e especialista em medicina sexual pela Universidade de Boston, os jovens, em geral, temem a maneira como o seu desempenho será percebido pela parceira, e isso pode desencadear transtornos como a dismorfofobia (síndrome da distorção da imagem). Ou seja, os homens enxergam as proporções de seu órgão genital diferente da realidade. Outra questão que pode ser favorecida pela ansiedade ou insegurança vivida pelos homens no início da vida sexual é a ejaculação precoce.
Já para os homens maduros, o "bom sexo" é aquele que lhe satisfaça, mas que também proporcione prazer à sua parceira. Eles normalmente querem manter sua atividade como está e ficam preocupados com a possibilidade de acontecer alguma alteração de libido ou da qualidade de ereção. Segundo o médico, é comum escutar dos pacientes nessa idade questionamentos sobre como prevenir problemas como a disfunção erétil, que é a dificuldade em obter ou manter a ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório.
A partir dos 61 anos, mesmo com alguma piora na ereção inerente à idade, o urologista comenta que o avanço da medicina permite que os idosos continuem ativos sexualmente por muitos mais anos e com qualidade.
Tratamentos ajudam a melhorar o desempenho
De acordo com a pesquisa Mosaico Brasil, os entrevistados relataram que a média de relações sexuais por semana é de 3,5 para os rapazes com 18 a 25 anos. Ao alcançarem a faixa etária dos 41 a 50 anos, essa média cai para 2,9 relações semanais. Já os homens entre 61 e 70 anos afirmam praticarem sexo 1,8 vezes a cada período de sete dias.
Ainda segundo resultados da mesma pesquisa, os homens relataram ter notado piora na qualidade da ereção nos últimos anos. Tal dificuldade foi percebida por 25,4% dos jovens entre 18 e 25 anos. Para os homens com 41 a 50 anos, a percepção ocorreu para 58,4% dos pesquisados. Já aqueles com 61 a 70 anos, a piora relatada foi de até 81,3%.
Terapias auxiliam tanto na qualidade da ereção como no tratamento para recuperá-la. No passado, o tratamento da disfunção erétil implicava em proporcionar uma ereção suficiente para a penetração. Após o advento do Viagra (sildenafila), a meta é atingir a rigidez ideal do pênis. Berter ressalta que é fundamental procurar um especialista, para que seja indicado o tratamento adequado.
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