A Descriminalização das drogas não passa de uma ideia patife
Eu leio muitos foruns de jornais principalmente o do jornal O Globo. E invariavelmente leio posts dos defensores da liberação das drogas, com o argumentos que confundem fatos e até invertem valores de que a descriminalizarão da maconha eliminaria (ou aliviaria) o tráfico e a violência nas grandes cidades e capitais. Além de que a produção legalizada geraria novos impostos.
Sinceramente ao pensar friamente podemos até por um segundo fraquejar na nossa capacidade de raciocinar e achar que há fundamento nessa teoria. Os defensores sempre citam: "ah mas em Amsterdã fizeram isso, e lá funciona"
Será verdade?
Primeiro vamos analisar os casos:
Até Junho de 2009 estima-se que a população de Amsterdã seja de 761,262 habitantes.
Em São Paulo a estimativa é de: 11.037.593 de habitantes. Na cidade do Rio de janeiro é de 6.186.710. Digamos que por um milagre amanhã toda nossa população tivesse a mesma taxa de escolaridade média e ganhasse a mesma média salarial do amesterdanês talvez a teoria pudesse ter fundamento.
Vale lembrar que em Amsterdã os locais onde o consumo de drogas leves é liberado é em cafés e prostibulos no centro da cidade, mas tal paraíso tem outra face.
Entre os holandeses o consumo das drogas diminuíu, mas criou problemas graves de criminalidade entre os mais pobres e os turistas.
A cidade virou um templo mundial do consumo de heroína, cocaína maconha. O número de viciados, que dependiam do apoio do governo holandês cresceu imensamente, fazendo com que os recursos de outras áreas tivessem que ser direcionados ao tratamento de viciados.
O fato é que a experiencia Holandesa se tornou em um grande fracasso, pois o que conseguiram foi atrair uma legião de maconheiros de todo o mundo e legalizar o crime organizado que explora a venda de drogas e a prostiução. Culminando com a decadência do centro. Atualmente os governantes de Amsterdam estão se esforçando em diminuir essas facilidades para adquirir e consumir drogas. O mesmo acontece na Suiça.
Vejamos meus amigos eu estou falando de Amsterdã, ou Amsterdan aos que se sentirem incomodados.
Então creio que o exemplo usado pelos defensores chincheiros não iria dar certo no Brasil pelas mazelas já conhecidas de educação, saúde, segurança e emprego por aqueles que estejam minimamente sóbrios. Em poucas palavras: é algo idiota!
Estamos assistindo ao crescimento do consumo da mais mortal das drogas em nosso país: o crack, me preocupa muito esse tipo de pensamento vindo de gente supostamente esclarecida quando começam a pipocar casos de jovens mortas, pelos seus namorados viciados na dita cuja da pedrinha do mal, durante crises de abstinência. É preciso frizar que a maconha é uma porta de entrada para um vicio maior.
Se toda essa explicação não foi suficiente terei de apelar a algo visual.
Amy Whinehouse hoje e antes das drogas.
As pessoas que defendem essa ideia talvez se esqueçam do potencial destrutivo das drogas, e não venham me falar que a ideia somente se refere a maconha, pois vagabundo vai preferir comprar na mão do trafica que sai mais barato que comprar um maço de cigarro industrializado pela Souza Cruz.
Então onde se consegue uma erva, será fácil de se adquirir um papelote de pó ou de pedrinhas de crack (a nova sensação entre os doidões) se você que defende essa ideia não é cara-de-pau filho da puta de dizer que é mentira, sabe bem que essas drogas mais pesadas destroem o corpo, a sanidade e até a alma de uma pessoa que se torne dependente.
Isso é querer banalizar algo muito mais sério que a fumadinha inocente do filhinho de papai depois da escola. Até porque se esse filhinho tiver a tendência ao vício o cigarrinho será o primeiro passo que o levará a vender até sua privada ou a sua namorada a um traficante, ou o fundo do poço roubar e matar para obter mais drogas.
Não pretendo convencer uma pessoa que defenda a liberação caso ela seja usuária. Ela apenas deseja ter facilidade em satisfazer seu vicio e viver com um status de cidadão com direitos e sem a culpa de que ela é um dos pilares que sustentam a criminalidade juntamente com outros fatores que conhecemos.
O usuário é cúmplice do tráfico pois usa algo ilicito e vitima ao se tornar viciado ele não deve ser tratado como bandido e sim como um doente, mas acho que se dá liberdade demais e deveria haver alguma, mesmo que leve, punição talvez ser internado em uma clinica de reabilitação sem direito a questionar.
O bandido sempre irá existir, sempre irá achar uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil. Se o tráfico acabar ele vai procurar outro meio. Para o viciado ficará as sequelas e o sofrimento de todos ao seu redor.
Nota: Sou radicalmente contra a liberação da venda da maconha, pois eu tenho pela certeza de que ela é o caminho de entrada para as demais. Assim como não aceito que se gaste dinheiro público para tratar dependentes químicos.
Os efeitos do crack no organismo
Forma menos pura da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.
Clique na imagem ao lado e confira, em infográfico animado, os efeitos do crack no organismo e os riscos que ele impõe à saúde do usuário.
Clique na imagem ao lado e confira, em infográfico animado, os efeitos do crack no organismo e os riscos que ele impõe à saúde do usuário.
Maconha causa dependência?
O termo dependência em psiquiatria é aplicado:
- Quando há consumo repetido de uma substância mesmo sabendo que ela está trazendo consequências físicas ou psicológicas.
- Quando um indivíduo consome grandes quantidades de uma substância durante longos períodos de tempo.
- Quando o usuário tem dificuldades em reduzir a quantidade ou a frequência do consumo desta substância.
- Quando começa a surgir tolerância ao princípio ativo, sendo necessárias maiores doses para se atingir os efeitos desejados.
- Quando o usuário despende grande parte do dia tentando obter a droga, usando-a, e/ou se recuperando dos seus efeitos.
- Quando o tempo de lazer e de atividade física é substituído pelo tempo de uso da droga.
- Quando o paciente sente sintomas físicos ou psicológicos se ficar muito tempo sem usar a droga.
Ao contrário do que algumas correntes divulgam, a maconha pode causar dependência sim. Cerca de 30% das pessoas que experimentam a droga tornam-se usuários regulares e 10% criam dependência. Ou seja, 1 a 10 cada usuários se tornarão dependentes, uma taxa semelhante ao que ocorre com o álcool, porém, bem menor do que com o cigarro.
Usuários pesados podem apresentar síndrome de abstinência quando interrompem o seu uso crônico. Os sintomas podem durar semanas e incluem insônia, depressão, náuseas, agressividade, anorexia e tremores.
A maconha apresenta cerca de 60 derivados canabinóides diferentes sendo o tetrahidrocanabinol (THC) a substância mais psicoativa. Ao longo dos últimos 50 anos as concentrações de THC na maconha vêm aumentando progressivamente, saindo de cerca de 5% na década de 1960 para até 15% nos dias de hoje, o que justifica uma maior taxa de pacientes dependentes atualmente, apesar do pico de consumo ter ocorrido no final da década de 70, época em que mais 60% dos jovens admitiam usar a droga.
Também há clara relação entre o uso de maconha e uma maior chance de consumo de outras drogas. A maconha é a chamada porta de entrada para drogas mais pesadas. Um trabalho realizado na Alemanha em 2001 com jovens entre 14 e 24 anos consumidores regulares de maconha, evidenciou que os mesmo também consumiam outras drogas em taxas percentuais mais altas do que na população geral:
Álcool - 90%
Nicotina - 68%
Cocaína - 12%
Estimulantes - 9%
Alucinógenos - 6%
Opióides - 3%
Sedativos - 1%
Quanto mais cedo se começa a fumar maconha, maior o risco do consumo de outras drogas. Este raciocínio vale também para o cigarro e o álcool.
Efeitos agudos da Maconha
A chamada "onda" que o consumo de maconha causa, recebe em medicina o nome de intoxicação aguda pelo THC. Quando fumado, o THC é rapidamente absorvido pelos pulmões, chegando ao cérebro em poucos minutos. O pico de euforia costuma acontecer em 10 a 30 minutos e a intoxicação pode durar por até 4 horas.
A maconha é das drogas que causam intoxicação mais branda, não havendo relatos de mortes induzidas unicamente pelo seu consumo. Porém, é muito comum encontrar níveis de THC sanguíneos naqueles que chegam aos hospitais com overdose por outras drogas.
Logo após o seu consumo, surge a sensação de estar "alto", com euforia, sensação de prazer, diminuição da ansiedade, relaxamento e aumento da sociabilidade. Porém, em pessoas que a usam pela primeira vez ou naquelas com predisposição para distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão, os sintomas podem não ser tão prazerosos, ocorrendo ataques de pânicos, profunda sensação de tristeza, crises de ansiedade e isolamento do grupo.
Outros sinais psicológicos que podem ocorrer durante a intoxicação são:
- Distorções do tempo
- Perda da memória recente
- Diminuição da atenção e concentração
- Paranóia
- Pensamentos míticos
- Sentimento de grandiosidade
- Despersonalização
Além dos efeitos psicológicos, o consumo de maconha também desencadeia uma série de efeitos físicos que incluem:
- Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
- Aumento de pressão arterial (em doses muito elevadas pode causar queda da pressão)
- Aumento da frequência respiratória
- Hiperemia conjuntival (olhos vermelhos)
- Boca seca
- Aumento do apetite
- Letargia e redução dos reflexos
O mais importante é saber que alterações da concentração, dos reflexos e da performance motora podem durar até 24h, muito tempo depois do fim da sensação de estar "alto". Os efeitos da maconha consumida na noite anterior podem estar presentes nos usuários que vão dirigir ou trabalhar no dia seguinte, apesar dos mesmos, muitas vezes, não terem consciência disto. Este fato pode ser especialmente perigoso em profissionais como pilotos, cirurgiões, motoristas e pessoas que manuseiam maquinaria pesada.
Efeitos da maconha na pressão arterial e no coração
A maconha apesar de agir diretamente nos vasos sanguíneos causando relaxamento do mesmos e, consequentemente, diminuição da pressão arterial, também age aumentando a liberação de adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e do volume de sangue bombeado pelo coração a cada batimento, ações que colaboram para elevação da pressão arterial.
Quanto maior a dose, maior é o efeito de vasodilatação. Em doses baixas a tendência é a pressão subir. Em doses elevadas pode ocorrer até mesmo hipotensão. O problema é que este efeito vasodilatador da maconha tende a ficar menos evidente com o uso crônico, fazendo com que os efeitos que elevam a pressão sejam mais efetivos a longo prazo.
A liberação de adrenalina, o aumento da frequência cardíaca e a vasodilatação aumentam o consumo de oxigênio pelo coração podendo desencadear eventos isquêmicos em pessoas com doença cardíaca prévia. Estes pacientes podem ter seu quadro agravado pela maconha e o risco de infarto é 5x maior nos primeiros 60 minutos após o seu consumo. O consumo da maconha também pode desencadear arritmias cardíacas como a fibrilação atrial.
Efeitos da maconha no sistema respiratório
Outro dado pouco divulgado é que a fumaça da maconha possui 4x mais alcatrão e 50% mais substâncias carcinogênicas que o cigarro, além de ser fumado sem filtro e ser muito mais tragado, o que causa uma maior inalação de partículas irritativas para as vias aéreas e pulmões. O consumo de 3 cigarros de maconha parece equivaler ao de 20 cigarros comuns. A grande diferença é que a maioria das pessoas usa a maconha em menores quantidades e normalmente abandona o hábito com a idade.
Pessoas que fumam mais de 3 cigarros de maconha por dia costumam apresentar problemas respiratórios semelhantes aos fumantes comuns, incluindo tosse, catarro e diminuição da capacidade para exercícios. O uso crônico de maconha esta relacionado a um maior risco de DPOC (enfisema pulmonar/bronquite crônica)
Fumar maconha também aumenta o risco de pneumotórax espontâneo.
Maconha e câncer
Como o consumo concomitante de cigarro é extremamente comum, é muito difícil de se estabelecer a magnitude dos riscos do uso da maconha isoladamente. É difícil encontrar pessoas que fumem apenas maconha durante um período de tempo suficiente para o desenvolvimento de um câncer.
O consumo de cigarro está relacionado a inúmeros cânceres, mas o uso de maconha, baseado nos atuais trabalhos científicos, só pode ser atribuído aos cânceres de pulmão e bexiga. Isto não significa que a maconha isoladamente não cause outros cânceres, como o de cabeça e pescoço. Significa apenas que este fato ainda não foi 100% comprovado, apesar de haver fortes indícios para tal.
Um exemplo destes fortes indícios está no fato de que usuários apenas de maconha apresentam alterações moleculares nas vias respiratórias semelhantes às lesões pré-cancerígenas que os fumantes comuns desenvolvem antes do aparecimento do câncer de pulmão, sendo, portanto, altamente provável que a maconha também seja causa deste tipo de câncer. Outro dado importante é que indivíduos que fumam cigarro e maconha comprovadamente apresentam um risco ainda maior de câncer de pulmão quando comparados com fumantes apenas de cigarro. Logo, se por um lado o risco de câncer com o uso isolado de maconha é difícil de ser quantificado, por outro, já se sabe que o seu consumo regular potencializa os riscos de câncer do cigarro.
Maconha na gravidez
Devido a falsa crença da inocuidade da maconha, esta é a droga ilícita mais usada durante a gravidez.
Até o momento não há evidências de que o consumo de maconha aumente o risco de má-formações, abortos ou partos prematuros. Porém, em gestantes que fumam mais de 6 cigarros de maconha por semana, os filhos apresentam, a partir dos 2 anos de idade, menor aptidão verbal e menor capacidade de memória que outras crianças. Estas crianças também apresentam maior risco de hiperatividade e depressão. Existe também trabalhos que mostram um maior risco de leucemias em crianças cuja mães fumaram cigarros comuns e maconha durante a gravidez
Outros problemas de saúde causado pelo uso crônico de maconha
- Redução dos níveis de testosterona
- Diminuição da motilidade dos espermatozóides e infertilidade
- Redução da libido
- Impotência
- Alterações do ciclo menstrual
- Ginecomastia (crescimento de mamas em homens)
- Galactorréia (secreção anormal de leite pelas mamas)
- Alterações de memória
- Aumento da incidência de periodontites
Pacientes portadores de hepatite C que fumam maconha apresentam maior risco de evoluírem para cirrose e câncer de fígado
O uso crônico de maconha também aumenta os riscos de se desenvolver doenças psiquiátricas como esquizofrenia e depressão
Existe hoje uma síndrome chamada em inglês de "chronic cannabis syndrome". Descreve usuários pesados de longa data que apresentam dificuldades cognitivas e menores conquistas profissionais e acadêmicas. Normalmente são pessoas com menos ambições profissionais e que acabam em empregos que exigem menor capacidade de raciocínio e concentração.
O termo dependência em psiquiatria é aplicado:
- Quando há consumo repetido de uma substância mesmo sabendo que ela está trazendo consequências físicas ou psicológicas.
- Quando um indivíduo consome grandes quantidades de uma substância durante longos períodos de tempo.
- Quando o usuário tem dificuldades em reduzir a quantidade ou a frequência do consumo desta substância.
- Quando começa a surgir tolerância ao princípio ativo, sendo necessárias maiores doses para se atingir os efeitos desejados.
- Quando o usuário despende grande parte do dia tentando obter a droga, usando-a, e/ou se recuperando dos seus efeitos.
- Quando o tempo de lazer e de atividade física é substituído pelo tempo de uso da droga.
- Quando o paciente sente sintomas físicos ou psicológicos se ficar muito tempo sem usar a droga.
Ao contrário do que algumas correntes divulgam, a maconha pode causar dependência sim. Cerca de 30% das pessoas que experimentam a droga tornam-se usuários regulares e 10% criam dependência. Ou seja, 1 a 10 cada usuários se tornarão dependentes, uma taxa semelhante ao que ocorre com o álcool, porém, bem menor do que com o cigarro.
Usuários pesados podem apresentar síndrome de abstinência quando interrompem o seu uso crônico. Os sintomas podem durar semanas e incluem insônia, depressão, náuseas, agressividade, anorexia e tremores.
A maconha apresenta cerca de 60 derivados canabinóides diferentes sendo o tetrahidrocanabinol (THC) a substância mais psicoativa. Ao longo dos últimos 50 anos as concentrações de THC na maconha vêm aumentando progressivamente, saindo de cerca de 5% na década de 1960 para até 15% nos dias de hoje, o que justifica uma maior taxa de pacientes dependentes atualmente, apesar do pico de consumo ter ocorrido no final da década de 70, época em que mais 60% dos jovens admitiam usar a droga.
Também há clara relação entre o uso de maconha e uma maior chance de consumo de outras drogas. A maconha é a chamada porta de entrada para drogas mais pesadas. Um trabalho realizado na Alemanha em 2001 com jovens entre 14 e 24 anos consumidores regulares de maconha, evidenciou que os mesmo também consumiam outras drogas em taxas percentuais mais altas do que na população geral:
Álcool - 90%
Nicotina - 68%
Cocaína - 12%
Estimulantes - 9%
Alucinógenos - 6%
Opióides - 3%
Sedativos - 1%
Quanto mais cedo se começa a fumar maconha, maior o risco do consumo de outras drogas. Este raciocínio vale também para o cigarro e o álcool.
Efeitos agudos da Maconha
A chamada "onda" que o consumo de maconha causa, recebe em medicina o nome de intoxicação aguda pelo THC. Quando fumado, o THC é rapidamente absorvido pelos pulmões, chegando ao cérebro em poucos minutos. O pico de euforia costuma acontecer em 10 a 30 minutos e a intoxicação pode durar por até 4 horas.
A maconha é das drogas que causam intoxicação mais branda, não havendo relatos de mortes induzidas unicamente pelo seu consumo. Porém, é muito comum encontrar níveis de THC sanguíneos naqueles que chegam aos hospitais com overdose por outras drogas.
Logo após o seu consumo, surge a sensação de estar "alto", com euforia, sensação de prazer, diminuição da ansiedade, relaxamento e aumento da sociabilidade. Porém, em pessoas que a usam pela primeira vez ou naquelas com predisposição para distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão, os sintomas podem não ser tão prazerosos, ocorrendo ataques de pânicos, profunda sensação de tristeza, crises de ansiedade e isolamento do grupo.
Outros sinais psicológicos que podem ocorrer durante a intoxicação são:
- Distorções do tempo
- Perda da memória recente
- Diminuição da atenção e concentração
- Paranóia
- Pensamentos míticos
- Sentimento de grandiosidade
- Despersonalização
Além dos efeitos psicológicos, o consumo de maconha também desencadeia uma série de efeitos físicos que incluem:
- Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
- Aumento de pressão arterial (em doses muito elevadas pode causar queda da pressão)
- Aumento da frequência respiratória
- Hiperemia conjuntival (olhos vermelhos)
- Boca seca
- Aumento do apetite
- Letargia e redução dos reflexos
O mais importante é saber que alterações da concentração, dos reflexos e da performance motora podem durar até 24h, muito tempo depois do fim da sensação de estar "alto". Os efeitos da maconha consumida na noite anterior podem estar presentes nos usuários que vão dirigir ou trabalhar no dia seguinte, apesar dos mesmos, muitas vezes, não terem consciência disto. Este fato pode ser especialmente perigoso em profissionais como pilotos, cirurgiões, motoristas e pessoas que manuseiam maquinaria pesada.
Efeitos da maconha na pressão arterial e no coração
A maconha apesar de agir diretamente nos vasos sanguíneos causando relaxamento do mesmos e, consequentemente, diminuição da pressão arterial, também age aumentando a liberação de adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e do volume de sangue bombeado pelo coração a cada batimento, ações que colaboram para elevação da pressão arterial.
Quanto maior a dose, maior é o efeito de vasodilatação. Em doses baixas a tendência é a pressão subir. Em doses elevadas pode ocorrer até mesmo hipotensão. O problema é que este efeito vasodilatador da maconha tende a ficar menos evidente com o uso crônico, fazendo com que os efeitos que elevam a pressão sejam mais efetivos a longo prazo.
A liberação de adrenalina, o aumento da frequência cardíaca e a vasodilatação aumentam o consumo de oxigênio pelo coração podendo desencadear eventos isquêmicos em pessoas com doença cardíaca prévia. Estes pacientes podem ter seu quadro agravado pela maconha e o risco de infarto é 5x maior nos primeiros 60 minutos após o seu consumo. O consumo da maconha também pode desencadear arritmias cardíacas como a fibrilação atrial.
Efeitos da maconha no sistema respiratório
Outro dado pouco divulgado é que a fumaça da maconha possui 4x mais alcatrão e 50% mais substâncias carcinogênicas que o cigarro, além de ser fumado sem filtro e ser muito mais tragado, o que causa uma maior inalação de partículas irritativas para as vias aéreas e pulmões. O consumo de 3 cigarros de maconha parece equivaler ao de 20 cigarros comuns. A grande diferença é que a maioria das pessoas usa a maconha em menores quantidades e normalmente abandona o hábito com a idade.
Pessoas que fumam mais de 3 cigarros de maconha por dia costumam apresentar problemas respiratórios semelhantes aos fumantes comuns, incluindo tosse, catarro e diminuição da capacidade para exercícios. O uso crônico de maconha esta relacionado a um maior risco de DPOC (enfisema pulmonar/bronquite crônica)
Fumar maconha também aumenta o risco de pneumotórax espontâneo.
Maconha e câncer
Como o consumo concomitante de cigarro é extremamente comum, é muito difícil de se estabelecer a magnitude dos riscos do uso da maconha isoladamente. É difícil encontrar pessoas que fumem apenas maconha durante um período de tempo suficiente para o desenvolvimento de um câncer.
O consumo de cigarro está relacionado a inúmeros cânceres, mas o uso de maconha, baseado nos atuais trabalhos científicos, só pode ser atribuído aos cânceres de pulmão e bexiga. Isto não significa que a maconha isoladamente não cause outros cânceres, como o de cabeça e pescoço. Significa apenas que este fato ainda não foi 100% comprovado, apesar de haver fortes indícios para tal.
Um exemplo destes fortes indícios está no fato de que usuários apenas de maconha apresentam alterações moleculares nas vias respiratórias semelhantes às lesões pré-cancerígenas que os fumantes comuns desenvolvem antes do aparecimento do câncer de pulmão, sendo, portanto, altamente provável que a maconha também seja causa deste tipo de câncer. Outro dado importante é que indivíduos que fumam cigarro e maconha comprovadamente apresentam um risco ainda maior de câncer de pulmão quando comparados com fumantes apenas de cigarro. Logo, se por um lado o risco de câncer com o uso isolado de maconha é difícil de ser quantificado, por outro, já se sabe que o seu consumo regular potencializa os riscos de câncer do cigarro.
Maconha na gravidez
Devido a falsa crença da inocuidade da maconha, esta é a droga ilícita mais usada durante a gravidez.
Até o momento não há evidências de que o consumo de maconha aumente o risco de má-formações, abortos ou partos prematuros. Porém, em gestantes que fumam mais de 6 cigarros de maconha por semana, os filhos apresentam, a partir dos 2 anos de idade, menor aptidão verbal e menor capacidade de memória que outras crianças. Estas crianças também apresentam maior risco de hiperatividade e depressão. Existe também trabalhos que mostram um maior risco de leucemias em crianças cuja mães fumaram cigarros comuns e maconha durante a gravidez
Outros problemas de saúde causado pelo uso crônico de maconha
- Redução dos níveis de testosterona
- Diminuição da motilidade dos espermatozóides e infertilidade
- Redução da libido
- Impotência
- Alterações do ciclo menstrual
- Ginecomastia (crescimento de mamas em homens)
- Galactorréia (secreção anormal de leite pelas mamas)
- Alterações de memória
- Aumento da incidência de periodontites
Pacientes portadores de hepatite C que fumam maconha apresentam maior risco de evoluírem para cirrose e câncer de fígado
O uso crônico de maconha também aumenta os riscos de se desenvolver doenças psiquiátricas como esquizofrenia e depressão
Existe hoje uma síndrome chamada em inglês de "chronic cannabis syndrome". Descreve usuários pesados de longa data que apresentam dificuldades cognitivas e menores conquistas profissionais e acadêmicas. Normalmente são pessoas com menos ambições profissionais e que acabam em empregos que exigem menor capacidade de raciocínio e concentração.
http://www.mdsaude.com/2008/09/marijuana.html
ESSE TEXTO FOI RETIRADO DE UM SITE , ESTOU CITANDO, APENAS, POR CONTER INFORMAÇÕES SOBRE OS EFEITOS DA MACONHA NO ORGANISMO. MAS, DEIXANDO BEM CLARO O QUE PENSO SOBRE AS DROGAS, SOU CONTRA O USO E CONTRA A VENDA!!!
ESSE TEXTO FOI RETIRADO DE UM SITE , ESTOU CITANDO, APENAS, POR CONTER INFORMAÇÕES SOBRE OS EFEITOS DA MACONHA NO ORGANISMO. MAS, DEIXANDO BEM CLARO O QUE PENSO SOBRE AS DROGAS, SOU CONTRA O USO E CONTRA A VENDA!!!
Os danos a memória causados pela maconha continuam mesmo depois da pessoa passar um mês em abstinência.
Nos lábios, sinais de uso de inalantes e de maconha
Nesta foto , observe as marcas nos lábios que indicam uso de inalantes e de maconha. Fumar maconha deixa marcas que não cicatrizam , como as que aparecem em destaque na foto. E inalantes ferem também os lábios. A foto é de paciente que vem sendo tratado pela cirurgiã-dentista SANDRA CRIVELLO, integrante de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas. A dra. Sandra Crivello é especialista no tratamento de doenças causadas por drogas na boca. Ela atende no Hospital Heliópolis, na Zona Sul da Capital, na Clínica Greenwood , em Itapacerica da Serra, e também no seu consultório particular, em Moema.
MACONHA:
A ERVA DA DESTRUIÇÃO
Estudante norte-americana, presa inicialmente
por porte e uso de maconha, e depois,
inúmeras vezes por porte e uso de drogas variadas,
sendo a primeira vez em 83, com 14 anos,
e a última, em 97, com 28 anos.
Ela morreu de overdose aos 30.
Acompanhe a decadência…
É realmente deprimente…
"Fumar maconha causa impotência sexual, infertilidade,
destruição da memória e câncer de pulmão."
Dr. Içami Tiba, médico psquiatra e psicodramatista há 38 anos
com mais de 75 mil atendimentos feitos,conferencista com 3.200 palestras proferidas,
e escritor com mais de 20 livros já publicados
"Fumar maconha vicia e causa danos permanenters no cérebro!."
Dra. Karen Bolla, pesquisadora norte-american
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