O reajuste para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham mais do que o salário mínimo deve ser de 5,63% em 2013 e o teto dos benefícios deve subir para R$ 4.136,68.
O índice foi confirmado no relatório final do Orçamento da União, entregue na segunda-feira (17) pelo relator-geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O relator não previu aumento maior do que a inflação para os aposentados do INSS que ganham acima do mínimo.
A última atualização da previsão de inflação foi feita pelo Ministério do Planejamento em novembro. Agora, só deverá mudar com a consolidação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), pelo IBGE, que será divulgada no início de janeiro.
A expectativa dos parlamentares é votar o texto nesta semana no Congresso.
ACIMA DA INFLAÇÃO
É no plenário que os aposentados terão a última chance de tentar um reajuste acima da inflação.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), diz que apresentará, com o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e do senador Paulo Paim (PT-RS), o pedido de reajuste maior, próximo dos 8,5% que serão aplicados ao salário mínimo.
Os parlamentares, no entanto, não têm muita esperança de conseguir aprovar o aumento.
Desde 2011, o governo só tem dado a correção da inflação do ano anterior. O maior reajuste dos últimos anos foi em 2010, com correção de 7,72%, em um ano de inflação de 3,45%.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Aumento real a 8 milhões de aposentados fica para 2014Com veto da presidenta Dilma Rousseff, segurados que ganham acima do piso terão apenas 4,5% de reajuste. Sindicato da Força Sindical prevê acionar a Justiça
Rio - Os aposentados do INSS vão acionar a Justiça para garantir a recomposição do poder de compra da categoria. Eles não engoliram o veto da presidenta Dilma Rousseff à emenda da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que previa a definição de política de valorização real dos benefícios acima do salário mínimo (R$622) para 2013. Eles vão brigar para garantir reajuste similar reservado a que ganha o piso, ou seja, 7,35%, com o mínimo passando a R$667,75. A LDO só reservou correção de 4,5% para os benefícios maiores.
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